Não. Isso não é uma orquídea. É uma flor de ervilha. Provoca prazer em quem aprecia a beleza e desperta uma curiosidade sem limites entre cientistas.
Gregor Johann Mendel foi um monge com gosto incomum pela botânica - e uma de suas cismas era a variação das características das plantas.
Em algumas de suas pesquisas, buscou entender o motivo pelo qual algumas plantas de ervilha davam flores brancas e outras geravam flores de cor púrpura. Chegou a propor que a diversidade resultava da combinação de elementos hereditários, hoje conhecidos como genes.
Gregor Johann Mendel foi um monge com gosto incomum pela botânica - e uma de suas cismas era a variação das características das plantas.
Em algumas de suas pesquisas, buscou entender o motivo pelo qual algumas plantas de ervilha davam flores brancas e outras geravam flores de cor púrpura. Chegou a propor que a diversidade resultava da combinação de elementos hereditários, hoje conhecidos como genes.
Pois 150 anos depois foram identificadas a genética molecular e os genes da cor púrpura de flores selvagens, da ervilha, da petúnia e de muitas outras plantas.
O trabalho foi realizado no John Innes Centre, na Inglaterra, que abriga uma coleção de cerca de 3.500 linhas de ervilha – material da natureza, espécies cultivadas e semicultivadas, algumas do século XIX. Num esforço conjunto, cientistas ingleses e neozelandeses descreveram dois genes que regulam a produção de antocianinas, responsáveis pela coloração de flores e frutos.
Mas isso é assunto para especialistas. Os interessados podem obter a informação completa no artigo Identification of Mendel's white flower character, que estará disponível a partir de 11 de outubro no site PLoS ONE, no link http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0013230.
Para aqueles que simplesmente se encantam com a coloração das flores, sejam elas brancas ou púrpura, ficam aqui as fotos.
John Innes Centre - www.jic.ac.uk