O dia se tornou noite e era ainda mais escuro no interior daquela floresta em que os galhos se entrelaçavam. Eclipse total do sol - casamento de sol e lua no dia no noivado de Luna e Sun.
Não havia sido planejado. Os dois namoravam há cinco anos, resolveram ficar noivos em um impulso, aproveitando o encontro da família no Natal, e para cúmulo da coincidência, os dois, com nomes tão incomuns, uniram-se de fato no céu e na terra no Natal seguinte.
Isso aconteceu num momento especial, daqueles em que os jovens parecem dizer aos mais idosos que não precisam se preocupar - tudo vai ficar como antes, inclusive as tradições mais minúsculas, como o recheio do pastel do ravioli.
Até pouco tempo atrás Luna e Sun eram namorados meio que independentes. Viviam sob o mesmo teto, mas a possibilidade de separação estava sempre presente. Desde aquele dia mágico vivem um romance, um conto de fadas. São dois lindinhos.
O que fez esses serezinhos independentes resolverem se amarrar? Talvez o tempo. Ambos ultrapassaram o difícil limite dos 30 anos de idade. Talvez o exemplo. Ambos têm sobrinhos e a ideia de ter filhos começca a se enraizar em suas mentes, a brotar em suas conversas.
Mas o intrigante mesmo nessa história é compreender como aquele eclipse foi acontecer justamente no momento em que os dois se casavam.
Um vento mais forte soprou e aproximou ainda mais os galhos da floresta. No casarão em meio ao arvoredo a família comemorava o Natal e o casamento em clima de euforia - com muita falação, cantoriaçao, danças e muitos abraços.
Foi em meio a esse movimento, sem que ninguém prestasse atenção maior, que Sun e Luna se encostaram, se seguraram, se fundiram. O verde do vestido dela tomou emprestado um pouco do amarelo da camiseta dele e se tornou mais claro, mais vivo, brilhante. Abraçados, os dois pareciam um envelope fechado
Clic. Passou. A luz voltou a trespassar as folhas e os galhos. Sun e Luna mantiveram apenas as mãos grudadas. O ato estava completo. Aquele era um casal.
Não havia sido planejado. Os dois namoravam há cinco anos, resolveram ficar noivos em um impulso, aproveitando o encontro da família no Natal, e para cúmulo da coincidência, os dois, com nomes tão incomuns, uniram-se de fato no céu e na terra no Natal seguinte.
Isso aconteceu num momento especial, daqueles em que os jovens parecem dizer aos mais idosos que não precisam se preocupar - tudo vai ficar como antes, inclusive as tradições mais minúsculas, como o recheio do pastel do ravioli.
Até pouco tempo atrás Luna e Sun eram namorados meio que independentes. Viviam sob o mesmo teto, mas a possibilidade de separação estava sempre presente. Desde aquele dia mágico vivem um romance, um conto de fadas. São dois lindinhos.
O que fez esses serezinhos independentes resolverem se amarrar? Talvez o tempo. Ambos ultrapassaram o difícil limite dos 30 anos de idade. Talvez o exemplo. Ambos têm sobrinhos e a ideia de ter filhos começca a se enraizar em suas mentes, a brotar em suas conversas.
Mas o intrigante mesmo nessa história é compreender como aquele eclipse foi acontecer justamente no momento em que os dois se casavam.
Um vento mais forte soprou e aproximou ainda mais os galhos da floresta. No casarão em meio ao arvoredo a família comemorava o Natal e o casamento em clima de euforia - com muita falação, cantoriaçao, danças e muitos abraços.
Foi em meio a esse movimento, sem que ninguém prestasse atenção maior, que Sun e Luna se encostaram, se seguraram, se fundiram. O verde do vestido dela tomou emprestado um pouco do amarelo da camiseta dele e se tornou mais claro, mais vivo, brilhante. Abraçados, os dois pareciam um envelope fechado
Clic. Passou. A luz voltou a trespassar as folhas e os galhos. Sun e Luna mantiveram apenas as mãos grudadas. O ato estava completo. Aquele era um casal.
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