O lugar em si não era muito amigável. Não havia plantas, flores, nada colorido. Não havia sons, ruídos que indicassem vida, a existência de homens, animais, insetos, um mosquito que fosse. Era como o nada e ela não sabia como chegara ali.
Lembrava de ter parado num cruzamento. Voltava do trabalho dirigindo seu carro. No rádio, os Rollings Stones cantavam I can get no satisfaction. O trânsito não estava ruim e ela pensava na roupa que vestiria no jantar que havia marcado para mais tarde, com amigos.
Depois ouviu um estrondo. Vidro quebrado. Tudo ficou vermelho. Quando deu por si estava naquele oco, naquele vazio que não era deserto e que de alguma maneira lembrava sua vida no dia a dia.
Lembrava de ter parado num cruzamento. Voltava do trabalho dirigindo seu carro. No rádio, os Rollings Stones cantavam I can get no satisfaction. O trânsito não estava ruim e ela pensava na roupa que vestiria no jantar que havia marcado para mais tarde, com amigos.
Depois ouviu um estrondo. Vidro quebrado. Tudo ficou vermelho. Quando deu por si estava naquele oco, naquele vazio que não era deserto e que de alguma maneira lembrava sua vida no dia a dia.