Não era bem uma feira. Também não se podia dizer que fosse uma rua de comércio. Mas era. Ambas as coisas. Uma feira montada em barracos de madeira. Uma rua de comércio de artesanato para turistas. Estreita, ziguezagueava num morro do centro da capital da Libéria, Monróvia.
Nem um só mulato, nem um único branco. Faltavam turistas. Havia vendedores em excesso. O artesanato era pouco. Mas foi ali que comprei o banquinho encomendado por um amigo artista e colecionador. Lindo. Indiscutivelmente africano. Diferente de tudo o que eu já havia visto.
O banquinho saiu da Libéria, passou por Angola, fez parada em Portugal e chegou a São Paulo. Seria o presente perfeito.
Dois anos depois, continua em minha casa. O amigo espera, pacientemente. Sabe que a encomenda veio. Apenas preciso conseguir entregá-la...
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