quarta-feira, 13 de maio de 2015

Viver perigosamente

Ele gostava de ouvir Eric Clapton. Mas gostava mesmo. Ouvia suas músicas o dia inteiro. Assistia shows na TV e, sempre que possível, ao vivo. Sabia que Clapton era um velho comparado aos músicos que seus companheiros de 11 anos de idade curtiam, mas isso não o abalava - era um fã e ponto.
Por causa das músicas, leu a autobiografia do artista. Ficou muito impressionado com a narrativa, com a experiência do seu ídolo. As drogas. A quase morte. A volta ao mundo dos vivos. 
Achou que poderia fazer o mesmo. Viver perigosamente. Montou sua banda. Mergulhou nas drogas. Foi se perdendo sem se dar conta.
Aos 27 anos, como tantos gênios do mundo das artes, morreu.

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