segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Flash num café em Champs-Élysées

Esta passagem me foi enviada por uma amiga, Adélia Manus, dona de um mar de histórias e ideias que correm mais rápido do que a caneta ou os dedos no teclado.


Paris.
Três amigos na casa dos 20 anos, filhinhos de papai, jogando conversa fora à mesa de um café...
Cariocas típicos em férias parisienses...

Eu lia meu jornal e não podia evitar ouvir o português de acento cariocado da conversa em tom pouco discreto – sim, porque os três deviam estar absolutamente certos de que, ali, seu idioma era incompreensível.
Eles apostavam quem tomaria a iniciativa de tirar o véu de uma garota que, na companhia de dois homens, ocupava uma mesa próxima.

Tudo aconteceu em segundos. Um puxou o véu da moça, outro virou a cadeira e derrubou o homem mais velho, a garota com o olhar abestalhado cobriu o rosto, e seu outro acompanhante disparou atrás dos três garotões que já iam longe, desembestados pela avenida dos Champs-Élysées...

Como ficou a moça? O homem que foi ao chão se machucou? Outras pessoas que estavam no café se abalaram com o acontecido? Adélia largou o jornal e saiu à calçada para assistir a perseguição? E os três brasileiros? O que mais aprontaram nessas férias? Bem, a imaginação de cada um que dê conta de completar esse causo...

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